Meus pés já não me aguentam.
A mulher que sou eu
Equilibra-se como pode,
Quase sempre quase caindo
Meu ser já não aguenta o chão
E toda essa patética vida.
Quero morrer
Quem sabe eu renasça
Poesia pura!?
Sem precisar explicar, escrever
Falar
Sem precisar aguentar essa falta de espaço
E esse espaço que não me aguenta.